Melhores leituras de 2015 + Diários de Leitura

Olá my dears, mein lieber, como estão? I hope fine.
Hoje irei dizer as minhas melhores leituras de 2015. Sabe aqueles livros que impressionam e causam marcas, capazes de nos lembrar por dias, ou mesmo nunca esquecê-los? Pois bem, são sobre esses que vou comentar. Infelizmente muitos não fiz resenha, mas os que eu fiz irei deixar o link das postagens, caso queiram dar uma olhada.
Let’s go!
P.S: não quis montar a lista num ranking, porque achei que as obras que li no ano passado, não mereçam ser comparadas, já que minhas leituras foram muito diversificadas e diferentes. Exemplificando: literatura ≠  literatura científica. E assim por diante…



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As portas da Percepção + Céu e Inferno de Aldous Huxley
Do mesmo autor de Admirável Mundo Novo.
Resumo
As Portas da Percepção (no original em inglês, The Doors of Perception) é um livro de 1954, escrito por Aldous Huxley, onde o autor pormenoriza as suas experiências alucinatórias quando tomou mescalina. O título provém de uma citação de William Blake:
Cquote1.svgIf the doors of perception were cleansed everything would appear to man as it is, infinite.
Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo apareceria para o homem tal como é: infinito.
Cquote2.svg
(Fonte: Wikipédia)

Nesta obra Aldous tenta relatar a experiência – orientada - que teve com a Mescalina, um tipo de droga.
Seu relato mescla a descrição da sensação da droga e algumas críticas à espécie humana, como a busca incessante por uma ‘saída’ quando os problemas e responsabilidades surgem. Além de demonstrar fatos importantes de que gastamos mais com bebidas e drogas do que com educação.
Uma leitura recomendadíssima para entender melhor a humanidade. Ah, e para quem não sabe, a banda The Doors se inspirou neste livro quando escolheu o nome pelo qual seriam conhecidos.









Bilhões e Bilhões de Carl Sagan



O Castelo de Otranto de Horace Walpole

Resumo

O Castelo de Otranto (em Inglês, The Castle of Otranto) é um romance de 1764 escrito por Horace Walpole. É o primeiro romance da literatura gótica, tendo inspirado muitos autores posteriores, como Ann Radcliffe, Bram Stoker, Daphne du Maurier e Stephen King. Na primeira edição Walpole simulou tratar-se de uma tradução de um manuscrito italiano medieval. Na edição subsequente reconhece a autoria e explica que tentou mesclar os dois tipos de romance, o antigo, dominado pela imaginação, e o moderno, fiel à realidade. Resulta uma mistura do sobrenatural, visões fantasmagóricas, fatos inexplicáveis, por um lado, com as paixões, intrigas e psicologia próprias das pessoas de carne e osso, por outro lado. A mansão neogótica do autor em Stawberry Hill pode ser visitada até hoje. "Uma fantasia que transcorre na Idade Média cavalheiresca, o romance lida com emoções violentas, levando seus personagens ao limite psicológico. Crueldade, tirania, erotismo, usurpação — tudo isso se tornou, com o cenário, típico das narrativas góticas".
(Fonte: Wikipédia)


A estória do livro pode até parecer clichê, mas se formos pesquisar a data de sua publicação, perceberemos que ela é bem original. O Castelo de Otranto chegou até ser caçado durante a inquisição.
O enredo é simplesmente: uma maldição pairando em um castelo, ameaçando a família de um rei, por ele ter- se apossado do que não lhe pertencia. E além disso dando mais uma pesquisada sobre a História da literatura de terror ver-se que essa obra abriu a era de ouro para estórias de terror – que só se iniciaria muito mais tarde, porque as pessoas não gostavam desse tipo de gênero naquele tempo.






As Filhas Sem Nome de Xinran




O Fantasma de Canterville de Oscar Wilde
O Fantasma de Canterville trata-se de uma obra crítica, disfarçada como estória infanto-juvenil.
Oscar Wilde soube ser sagaz e genial ao utilizar de uma estória sobre fantasmas, a fim de criticar americanos e até seu próprio povo: os ingleses.
Vale a pena conferir! Uma leitura rápida e muito divertida, aliada com satíras mordazes.


O Silêncio dos Inocentes de Thomas Harris

O segundo livro da série com a famosa e profunda personagem Hannibal Lecter.
Neste segundo volume veremos um Hannibal trancafiado num hospital psiquiátrico, ajudando o FBI à caçar o assassino Bufalo Bill, que costuma esfolar suas vítimas e jogá-las aleatoriamente, em qualquer rio, com o incremento de uma borboleta rara morta nas gargantas delas. (O motivo da capa de uma edição)
Hannibal é uma peça chave, já que entende mais que ninguém a mente dos psicopatas, afinal é um. Além de ser um psiquiatra.
E o que não vão faltar são diálogos bem construídos e desenvolvidos. Principalmente com outra personagem, Clarisse Starling, aluna do FBI, mandada para interrogar Lecter.  

O Diário de Mary Berg

A História do holocausto nazista, narrado sob a optica de quem viveu de perto o terror e sobreviveu.
Mary Berg escrevia em seu diário desde os quinze, e já infere-se que ela teve que amadurecer mais cedo. E por causa de sua visão madura é fácil criar empatia com o sofrimento pelo que grupos de povos tiveram que passar, principalmente os judeus.



Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis

Uma obra prima!
Machado de Assis caçoa da sociedade durante toda a estória. E se ler com cuidado, perceberá que ri principalmente de mesmo tendo nascido mestiço, pobre e epilético, ter conseguido alcançar notoriedade na sociedade. O que era bastante raro na época, já que pior do que hoje em dia, as pessoas eram muito mais preconceituosas.



O Grande Gatsby
“O Sonho Americano.”

Ambientado na década de 20, O Grande Gatsby, é como a biografia dos americanos dessa época.
Ah, os anos 20… Época, considerada por muitos como os melhores anos, principalmente porque antecederam a grande depressão de 1929, que traria tristeza e empobrezamento para os moradores da Grande Potência.
Gatsby é um retrato dos estadunidenses que faziam de tudo para se tornarem ricos e gozar do que a vida lhes proporcionava. E lógico, nunca envelhecer. Ou seja, sempre possuir o que desejavam.

O Médico e o Monstro de Robert Louis Stevenson

Uma máxima nessa obra: todos possuimos o lado bom e o ruim; Os dois lados se complementam, tal como a escuridão e a luz; um coexiste com o outro; um precisa do outro para existir.
 A estória gira em torno do mistério que envolve um médico respeitado e a aparição de um estranho rude e sem escrúpulos. Por incrível que pareça, eles estão ligados de alguma forma. Um suspense que só desvendaremos no final da leitura.

A Mulher desiludida de Simone de Beauvoir e História de Mulheres de Rosa Montero


Príncipe Mecânico e Princesa Mecânica de Cassandra Clare




O Morro dos Ventos Uivantes de Emily Brontë
Até hoje em dia algumas pessoas não acreditam que uma mulher escreveu uma estória tão trágica e com personagens tão emblemáticos como esta.
Quem fala isso, mal sabe que nossas mulheres – pelo menos algumas, sob meu ponto de vista – somos mais do que aparentamos na superfície. Somos profundas, contudo não demonstramos. Somos como os Icebergs; a superfície é uma ínfima parte de nós.

O Símbolo Perdido e Anjos e Demônios de Dan Brown

Do mesmo autor de O Código Da Vinci, um livro que causou alvoroço no mundo.

Nestas duas obras, o professor simbologista, Robert Lagdon terá que desvendar mais mistérios que envolvem grandes organizações. Mistérios, aliás, que podem abalar tudo que nós conhecemos, como sempre... Porém mesmo com a mesma fórmula não deixa de ser apreciável, já que pode inserir novos leitores no mundo da arte, história e sua simbologia.




A Morte de Ivan Illitch de Leon Tóstoi

O que é a morte? Por que tememos tanto falar sobre ela? Será que vivemos a vida ou apenas existimos? Ou descobriremos tarde demais que não fizemos ou aproveitamos o suficiente?
Essas e outras perguntas podem surgir em nossas mentes ao lermos A Morte de Ivan Illitch.

Vidas Secas de Graciliano Ramos e Psicose de Robert Bloch




A Metamorfose de Franz Kafka
“Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso.”

Você já deve ter visto ou mesmo ouvido uma menção dessa frase em algum lugar, não é? Se não, veja seus conceitos e procure imediatamente esse livro para ler, porque não sabe o que está perdendo! Haha.
A estória vai tratar dessa metamorfose do Protagonista Gregor – como pode perceber pela frase inicial – e o que ocorrerá a partir desse momento com todos ao redor dele.
Essa é uma leitura obrigatória, pois faz refletir sobre diversos assuntos, principalmente sobre o preconceito, o fardo de alguém doente, deficiente ou mesmo diferente, segundo os "padrões" para a sociedade, para a sua família.

A Vendedora de Fósforos de Adriana Lunardi

Resumo

Uma mulher aproveita a folga de fevereiro para pôr em ordem a sua estante de livros. No meio da arrumação, é surpreendida por um telefonema: a irmã mais nova, que mora em outra cidade, foi internada após mais uma tentativa de suicídio. Depois de anos de separação, a mais velha é obrigada a rever o passado, essa caixa-preta de fraturas, angústias, segredos, recalques e escombros que, durante muito tempo, esquivou-se de inventariar. O romance A vendedora de fósforos é um mosaico perturbador da relação entre duas irmãs. 


Sob um eixo narrativo, a mais velha – que não é identificada por um nome próprio – descreve sua viagem rumo ao encontro daquela que foi hospitalizada. Uma segunda narrativa, à guisa de “memórias”, ilumina os episódios vividos entre elas até a chegada da vida adulta. Neste passado, o microcosmo é uma família de classe média com hábitos peculiares. O pai, um contador inábil, estabelece uma rotina nômade para todos, fugindo de dívidas e de seu próprio passado. De tão frequentes, as mudanças de cidade inviabilizam a criação de laços que extrapolem o círculo familiar. A mãe resigna-se numa espécie muito particular de submissão, engalanada com tailleurs e sapatos de salto improváveis para o cotidiano de uma dona de casa. E o irmão mais velho intriga fonoaudiólogos com um problema incomum: é incapaz de referir-se a si próprio em primeira pessoa. 

Imersas nesse sistema disfuncional, as irmãs estabelecem uma complexa relação que culmina no torturante jogo de espelhos. Alteridade e amálgama, sobreposição e jogos de sombra, comunhão e disputa. Tudo isso se mescla na torrente de fantasmas que é a vida compartilhada, base para que a autora construa uma narrativa engenhosa, rumo a um final surpreendente. A vendedora de fósforos tomou o seu título do conto “Den lille pige med svovlstikkerne” (“A pequena vendedora de fósforos”), de Hans Christian Andersen. “Dá para mudar a história dos livros?”, indaga uma das irmãs. “Aquela é a história do Andersen. A minha eu conto assim”, ouve como resposta. 

É a linguagem, afinal, que funde as duas irmãs-protagonistas deste romance. Ambas aspirantes a escritoras, constroem sua relação em jorros vocabulares e silêncios profundos; embaralham-se e azucrinam-se porque estão, como grande parte dos personagens de Adriana Lunardi, ousando experimentar as artimanhas da palavra. Em seu segundo romance, Adriana Lunardi retoma os temas que marcam sua elogiada trajetória na literatura contemporânea, entre os quais o hálito da morte – sua presença nas entrelinhas –, como elemento que redimensiona a trama. A autora também volta a explorar as muitas faces da atitude narrativa, com o que ela tem de pecado e redenção, para interligar cacos de uma história contada de forma não linear, embaralhada e densa como é, sempre, a composição do passado.

Uma obra em sua maior parte reflexiva. Algumas frases dele nunca me saem da memória, e provavelmente nunca sairão -- crescer é se ver através da cerca.

E parece que nem tenho palavras para tratar, quem sabe outro dia eu não apareça e fale sobre ele, no é?


O Cemitério de Stephen King



Bom, como podem notar foram muitos livros que marcaram o ano passado para mim, e por isso não irei-me estender muito, pois existem muitos outros.
Indico que se desejarem ver as leituras que me mudaram de alguma forma, busquem nos marcadores e aproveitem!

Diário de Leituras

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Próximas leituras
Novas Aquisições

Tão bom adquirir novos livros, e melhor ainda, descobrir novos mundos! 



Frankenstein de Mary Shelley



Um Hospício no Japão de Morio Kita



O Discurso “Faça boa arte”, de Neil Gaiman



Últimas leituras
Quincas Borba de Machado de Assis e Moby Dick de Herman Neville (texto adaptado)



Obrigada pela visita, meus queridos. Até mais!

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