Continuação da homenagem

Olá my dears, mein lieber! Bom, antes de tudo gostaria de pedir desculpas por não ter cumprido com o prometido. Eu não terminei com a homenagem as mães! Bem, por motivos pessoais não pude fazer ou continuar a homenagem até sexta ou até hoje no caso. No entanto, hoje vir fazer a última postagem para as queridas mamães.
Essa postagem vai ser longa... Muito longa, então vou logo avisando!


1º Uma história.


Saudade


O céu estava nublado e as nuvens pesadas ameaçando derramar suas lágrimas. Tilly observava, pela janela, a paisagem sentada confortavelmente na sua cadeira de balanço; trazia na mão uma xícara de café quente. Tinha acordado um pouco mais cedo e remoía por aquele dia não possuir mais sua mãe ao seu lado. Doía. Era como não ter algo que poderia ser fundamental na sua curta existência. Ela poderia ter uma mãe e abraçá-la naquele momento. Entretanto, um evento anti natural havia arrancado os momentos que poderia ter vivido. Sentia saudade daquilo que não teve. Isso poderia ser considerado estranho, porém para quem entendia aquilo, era compreendido.
As pessoas não sabem o que as coisas significam até perdê-las.
Tilly fechou os olhos e algumas lágrimas escaparam. Tentou imaginar ou até mesmo inventar que aquela vida, sem mãe, era mentira, apenas um pesadelo. A sua verdadeira vida era a que ela imaginava por trás de seus olhos: ela sorrindo e sua mãe a perseguindo pela grama macia do parque.
-Eu vou te pegar!- A voz de sua mãe estava soando cansada, e quando Tilly virou-se um instante para olhá-la percebeu que ela estava mesmo cansada.
"Tilly" um sussurro fez a invenção desaparecer.
Seus olhos ,assustados, esquadrinharam o seu quarto.
Não havia nada. Nada, embora um vento frio abriu as janelas e a fez levantar para fechá-las.
"Eu te amo" outro sussurro veio até ela. Quando seu rosto buscou a direção do som, o vento ficou mais forte.
Quando finalmente percebeu que não encontraria de onde havia saindo o som, sua mente racional dizia que fora inventado por sua mente, tal como o momento no parque.
Ela olhou para o céu e a natureza fez uma poesia.
"Acredite.
Não insista.
Não tema.
Estamos juntos."
Seria sua imaginação?
Algumas coisas não podem ser questionadas, se não perdem o sentido. E então ela apenas escutou seu coração.
"Mãe, eu também te amo."



2º Personagens mães

Não poderia deixar de homenagear as mães da literatura!
Me desculpem se eu não lembrar de algumas, mas vou prestar atenção!

                                                     Jocelyn Fairchild (Os Instrumentos Mortais)


A personagem possui uma personalidade forte e corajosa. Mesmo não tendo aparecido tanto - até o terceiro livro, lógico. No entanto me deixou embabascada com a coragem de enfrentar Valentine. Parabéns Jocelyn! Você merece está nesta lista. 


Sra. Bates (Psicose)

Sim, isso é estranho, mas estou viciada na trama psicológica e assustadora de psicose. E não, a sra. Bates não era uma mãe capaz de proteger seus filhos - ops, era sim, haha. Protegia tanto seu filho que acabou criando nele uma obcessão profunda- mas isso é para outro post com teor psicológico. 
Bem, ela é uma mãe e vou colocá-la aqui! Hum! 

(Recomendo que deem uma olhada na série Motel Bates que retrata como se formou a mente perversa de Norman Bates. Embora prefiriria que assistissem o filme do grande mestre do suspense Alfred Hitchcock)



Lillian Potter (Harry Potter)


Essa mãe deve ser reconhecida pela bravura, pois sabemos a coragem que ela possuía, afinal tomou dianteira quando o Lord das trevas tentou matar o Harry. Mesmo tendo morrido, ela foi uma personagem chave na história e uma mãe de verdade. Parabéns Lilian! Você parece bem humana, embora seja bruxa.

                                 
                                                  Úrsula (Cem anos de Solidão)

                                                   

Bem, não há como eu deixar de fora essa personagem forte e a grande conselheira dessa obra prima. Úrsula desde o início mostra-se na verdadeira mãe da família Buendía. Ela cuidou, deu conselhos, encorajou e enlouqueceu por causa de seus filhos. A sua intuição estava certa na maioria das vezes, afinal as mães são intuitivas.
Que pena que perdemos um grande escritor. Descanse em paz Gabriel García Márquez!


                                            Mãe da Papisa Joana (Papisa Joana)


Um livro formidável, com personagens bem escritos e muito reais, além de conter uma lenda: pode ter existido uma mulher como papa!
Tentei e tentei me lembrar o nome da mãe da Joana, mas infelizmente não conegui. Mesmo assim venho escrever sobre ela. Outra mulher forte, talvez por ser nórdica e ter sido uma influência para Joana, mesmo na fase adulta. A mãe da Joana sofreu com seu pai, um religioso fanático e padre que a trouxe dos países vikings enquanto convertia seu povo. Ela não se converteu, nunca quis e sempre contou estórias de seus famosos deuses para Joana, porém isso acabou não dando certo, quando num ataque de fúria o pai de Joana ouviu a mãe contando sobre os seus deuses pagãos. 
Dou seu exemplo, porque mesmo tendo sido aprisionada e obrigada a se converter, ela jamais fez isso. Ela continuou acreditando e seguindo sua cultura, mesmo sofrendo as consequências. 
Recomendo esse livro, para quem gosta de enredo bem estruturado.



Bem, meus queridos, cansei. Dei alguns exemplos de mães na literatura, além de ter escrito uma pequena estória com a minha personagem - Tilly . Algum dia venho falar sobre ela. 
Vou dar um conselho para vocês: admirem sua mãe. Ela teve paciência e sempre vai te dar apoio e conselhos, pois a experiência a fez ser sábia. Não fiquem com raiva dela. Ela é humana, porém tenta ao máximo te ajudar. Confia nela e deixe que ela te guie.
Parabéns mamães!

Abraços, meus queridos e até mais!


                                     

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