Escravos do tempo

Olá my dears, mein lieber, como estão?
Bom, andei muito pensativa e ocupada nesses dias. Pensei em diversas coisas e sobre o que escrever aqui. Mas aí eu me indago: será que alguém se importará com minhas palavras? Ora, espero que sim. No entanto, não escrevo aqui apenas para vocês, porém para mim, primeiramente. A escrita me torna alguém mais completa. Capaz de modificar a vida comum que eu levo. Capaz de transformar minha realidade. Me tornar uma pessoa menos miserável. Ora, vou parar com o existencialismo e partir logo para o objetivo do post: nos tornamos escravos do tempo?

Escravos do tempo



Vivemos no século XXI e com o advento da tecnlogia e as transformações das indústrias e suas vendas, sofremos uma mudança brusca na nossa vida cotidiana. Corremos apressados para nossos empregos - embora onde eu more isso seja raro, mas não deixa de existir pessoas que mal possuíem tempo para se alimentar corretamente. Corremos como se não houvesse tempo. Será que estamos sendo controlados pelo tique-taque insistente dos relógios? 
Se pararmos alguns instantes para observar ao nosso redor, perceberemos facilmente o que as pessoas fazem: andam com suas malas ou bolsas em seus ombros, mirando constantemente para os relógios em seus pulsos, como se o objeto fosse um oráculo. Entretanto, entrando em outras ideias, não são só eles que se tornam tipos de guias. Outras máquinas costumam manipular as pessoas, tal como os celulares com internet. 
E então eu pergunto: o ser humano se acha tão evoluído e esperto, porém mesmo assim se deixa ser controlado pela tecnologia? Será que a triste realidade relatada e retratada em obras de ficção científica podem ocorrer? Que realidade? Aquelas em que robôs tomam consciência e passam a desejar ocupar o topo da hierarquia na terra. Será?
Pode ser que essas indagações sejam somente baboseira. Ou não. Fica a critério...
Bom, voltando a linha de pensamento inicial: estamos sendo controlados pelo tempo? Isso só piorou com o mundo informatizado? Ou sempre foi assim? 
Buscando na história, percebemos que nem sempre o mundo e os dias pareceram voar aos nossos olhos. Houve um tempo que mulheres e homens tinham menos problemas psiquiátricos, por conta da vida menos estressante que levavam. Portanto fica comprovado que meio século para cá, a globalização trouxe várias doenças, que por acaso, sempre surgem por causa da pressa, pressão dos trabalhos e alimentação má regulada. 
Respondendo a pergunta-título: somos escravos do tempo? É o tempo que rege nossas vidas? Será que não precisaríamos viver mais profundamente nossas vidas e esquecer que o barulho do relógio diminui nosso tempo? Será que precisávamos trabalhar tanto? 
Precisamos parar de viver sem fazer perguntas. Perguntar não é ruim. E não te faz ser burro - essa palavra não deve ser usada para denominar pessoas, afinal temos capacidades diferentes, não faz sentido - e nem idiota. Idiota é aquele que vive a vida que os outros mandam viver, e não pergunta a razão de fazer isso ou aquilo. Um exemplo: alguém te diz compre esse secador.O vendedor insiste e te persuade a comprar, no fim você faz o que ele deseja. Não pensa. Não quer pensar. Porque na nossa época,(não só na nossa época) as pessoas que almejam ser diferentes ou agir como um Sócrates é tachado como idiota. Por quê? Porque a sociedade tenta rebaixar -  o que conseguem na maioria dos casos, contudo sempre haverá aqueles que concordaram - aquele que foi contra os preceitos e 'doutrinas' ensinadas na sua época. O mundo não quer pessoas que pensem. Quer autômatos. 





"Corgito ergo sum. Penso, logo existo."
René Descartes


 Desse modo, queridos, façam suas escolhas: ser feliz ignorantes ou saber a verdade e não ser feliz. 



Obs: alguns prints das frases que escrevo no facebook. Pensem.






Obs: Gostaria de aproveitar o momento e pedir encarecidamente que deem uma olhada nos dois últimos vídeos do canal Apoteose do Conhecimento que fiz com meu amigo, Breno, que também participa do blog. Agradeço. 





Bom, my dears, espero que tenham lido até o final minha argumentação e meu filosofar - risadas. 
Até mais!


Comentários

Postagens mais visitadas